sábado, 7 de julho de 2012



Os 10 Mandamentos do Educador

  1. Amar a Deus,a criança,a vida;
  2. Não se irritar em vão, ao contrário ter paciência;
  3. Guardar o respeito devido à  personalidade  infantil;
  4. Honrar a virtude, dar sempre a criança o exemplo da caridade,da justiça,da humanidade;
  5. Não matar a iniciativa e o entusiasmo;
  6. Ter a alma aberta aos ideais elevados e o coração sensível aos mais puros afetos ;
  7. Não se furtar aos trabalhos;
  8. Não por dificuldade à manifestação espontânea das tendências e interesses infantis,mas,ao contrário, favorecê-los para melhor dirigi-los;
  9. Não pretender fazer tudo em um só dia. A educação é obra de persistência e continuidade. Em educação perder tempo é muitas vezes, ganhá-lo;
  10. Não cobiçar elogios e honrarias,nem sequer,compreensão,mas trabalhar na certeza reconfortante de estar realizados obra de merito e contribuir para a felicidade dos homens e dos povos.

O Tubo de Cola


O tubo de cola saiu da gaveta.
Caiu no tapete da sala.
A bola no tapete melado e ficou colada na cola.
Aí a bola falou:
- Sapato me ajuda!
O sapato ajudou.
Deu um peteleco na bola.
A bola melada colou no sapato.
E tudo ficou colado: a cola, a bola e o sapato.
Aí o sapato pediu:
- Bota me ajuda! Colei na bola e ela colou na cola.
A bota muito sabida, ajudou.
Deu um teco no sapato.
O sapato melecado colou na bota sabida.
E tudo ficou colado.
A cola, a bola, o sapato e a bota.
A bota, danada da vida, falou:
- Luva, me ajuda!
A luva ajudou.
Pegou a bota, sacudiu e puxou.
O dedo da luva colou na bota melada.
E a luva ficou colada.
Veio o menino e falou:
- Cadê o tubo de cola? Cadê?
E viu tudo colado.
A luva colada na bota.
A bota colada no sapato.
O sapato colado na bola.
E a bola colada na cola.
Aí teve uma idéia.
Lavou tudo na pia.
E o melecado sumiu.
Daí o menino colou a peteca, o apito e a caneta.
E o tubo de cola ficou na gaveta.
                         Flávia Muniz



Chapeuzinho Vermelho e os Três Porquinhos


Texto: Evelyn Heine

Certo dia seis personagens de histórias infantis fizeram uma reunião secreta.
Estavam lá, na casa de tijolos, Chapeuzinho Vermelho, a Vovozinha, o Caçador e os Três Porquinhos.
O motivo da reunião era descobrir se o lobo das duas histórias era o mesmo ou não.
Se fosse, ficava mais fácil derrotar o vilão. Se bem que ele sempre acabava mal mesmo, no final das histórias!
Cada um desenhou o seu lobo num pedaço de papel.
Mas, quando eles iam comparar os desenhos...
TUM! TUM! TUM!
Ouviram um barulho assustador!
— Ai, ai! O que vamos fazer? — Perguntou apavorada a Chapeuzinho Vermelho.
— Não esquenta! Ele nunca é capaz de derrubar esta casa de tijolos! — Disse um porquinho.
— Mas o malvado pode entrar pela chaminé! — lembrou o outro.
Então, o único jeito foi queimar todos os desenhos na lareira. E o lobo nem tentou entrar porque já estava cansado de queimar o bumbum na fogueira. Também não podia se disfarçar de Vovozinha porque ela estava lá dentro (não de sua barriga, mas da casa).
Foi embora... ou foram embora, sei lá! No fim das contas, ninguém ficou sabendo se era um ou se eram dois!



A Galinha Ruiva




Um dia uma galinha ruiva encontrou um grão de trigo.
- Quem me ajuda a plantar este trigo? - perguntou aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu planto sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Logo o trigo começou a brotar e as folhinhas, bem verdinhas, a despontar. O sol brilhou, a chuva caiu e o trigo cresceu e cresceu, até ficar bem alto e maduro.
- Quem me ajuda a colher o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu colho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a debulhar o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu debulho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a levar o trigo ao moinho? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu levo sozinha - disse a galionha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Quando, mais tarde, voltou com a farinha, perguntou:
- Quem me ajuda a assar essa farinha?
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu asso sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. A galinha ruiva assou a farinha e com ela fez um lindo pão.
- Quem quer comer esse pão? - perguntou a galinha.
- Eu quero! - disse o cão.
- Eu quero! - disse o gato.
- Eu quero! - disse o porquinho
- Eu quero! - disse o peru.
- Isso é que não! Sou eu quem vai comer esse pão! - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.

terça-feira, 3 de julho de 2012

"Comemoração do Dia da Vovó" 26 de ju


APRESENTAÇÃO:
Durante a semana que corresponde ao Dia da vovó em 26 de julho, preparei algumas atividades muito especias para essas pessoas que merecem todo o nosso respeito pela experiencia de vida e conselhos maduros que sempre nos dão.


OBJETIVO:
Promover o respeito pelas pessoas idosas em geral, em conveniencia com o estatudo que protege a pessoa idosa.


SOBRE O ESTATUTO:
(Entrar no link abaixo)

http://www.sintufrj.org.br/jornais_antigos/600/jornal600encarte.pdf



DESENVOLVIMENTO:
Durante essa semana, as atividades serão voltadas ao convívio e interação de nossas crianças com as vovós ou pessoas idosas.
Sabendo que algumas crianças não têm ou tiveram a oportunidade de conhecer seus avós, as atividades promoverão o convívio com outras dessas pessoas , onde sabemos que a partir dessa experiencia será possível alcançar nosso principal objetivo.
Então, no primeiro dia, nada melhor que uma abrangente conversa informal sobre o assunto para até mesmo sabermos onde vai as ideais de nossas crianças quanto ao tema´.Para crianças maiores que já sabem redigir uma redação, seria o momento de colocar no papel essa primera "ideia".
No segundo dia, uma entrevista com a vovó é o mais propício onde as perguntas partirão das curiosidades vindas das crianças sobre suas vovós.As perguntas poderão ser em relação a infancia, brincadeiras da época, receitas preferidas, etc.
terceiro dia pode ser destinado aos trabalhos com o texto: Estatuto do idoso. Neste momento a leitura e reflexão podem gerar uma aula muito especial no que tange o respeito ao próximo e direito humanos.É legal confeccionar um mural ou cartaz expositivo em um local onde toda a escola possa visualizar que contenha figuras, frases de apoio, etc.
Para o quarto dia, nada melhor que uma visita a uma instituição voltada ao idoso, como asilo por exemplo.Lá, as crianças poderão conversar, realizar entrevistas, adquirir experiencias de vida além de fazer companhia.Pode-se fazer um roteiro com as crianças para esse passeio.
No quinto e ultimo dia, as vovós são convidadas para um café da manhã todo especial com seus neto na escola onde participarão de atividades que podem variar de pintura em tela à confecção de toalhas ou panos de pratos com molde vasado.É claro que as receitas serão preparadas a partir dos gostos das vovós.

Aqui vão algumas atividades escritas de sugestão:
(Os sites estão elencados)









http://www.colorirgratis.com/desenhos-de-familia-para-colorir.html




Conclusão:
Após esse período, é recomendado que se faça outra redação com a nova visão das crianças sobre esse tema.A grande problamatização é a questão levantada a cerca do respeito aos idosos.

Projeto tirado do blog da Linda

RECEITINHA PARA SER FELIZ!


DEUS: Sem Ele nada podemos fazer;
FAMILIA: É aqui que tudo começa;
AMIGOS: Nunca deixe faltar;
DESESPERO: Pra que?
PACIÊNCIA: O máximo possível;
LÁGRIMAS: Enxugue todas;
SORRISOS: Os mais variados;
PAZ: Em grande quantidade;
PERDÃO: A vontade;
ESPERANÇA: Nunca perca jamais;
CORAÇÃO: Quanto maior melhor;
AMOR: Pode abusar;
CARINHO: Essencial;
ABRAÇOS: O máximo possível.
MODO DE PREPARO:
Reúna sua FAMÍLIA e seus AMIGOS,
esqueça as MÁGOAS,
tenha PACIÊNCIA, SORRISO, PAZ,
ESPERANÇA e o PERDÃO.
Muito AMOR e CARINHO no seu CORAÇÃO!!!
RENDIMENTO:
UMA VIDA MARAVILHOSA E FELIZ COM DEUS!!!

Esses crachás utilizei no primeiro dia de aula



Páscoa









O tema este ano foi O fundo do mar





 MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

(Ana Maria Machado)


Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...

O Lobo e o Cordeiro (Recontada por Monteiro Lobato)


Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto.
─ Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? ─ disse o monstro, arreganhando os dentes. ─ Espere que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
─ Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a torcer.
─ Além disso ─ inventou ele ─ sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
─ Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
─ Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
─ Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto:
─ Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E ─ nhoque ─ sangrou-o no pescoço.

Contra a força não há argumentos.
Monteiro Lobato

1. Qual a real intenção do lobo?

2. Como reage o cordeirinho diante das calúnias do lobo?

3. Quais as armas do lobo para se sair vitorioso?

4. Interprete o provérbio da fábula e escreva pelo menos duas outras frases que poderiam substituí-lo.

5. Se, de acordo com o ponto de vista do lobo, o forte sempre vence pois o mundo é dos espertos, como seria a história contada do ponto de vista do cordeiro??

6. Reescreva a história , criando um outro ponto de vista. Como o cordeiro poderia ganhar do lobo? Elabore então uma situação , um diálogo e a linha moral do final, pensando na perspectiva do cordeiro.












Uma joaninha diferente

 Regina Célia de Melo. 

"Era uma vez uma joaninha que nasceu sem bolinhas...

Por isso ela era diferente.

As outras joaninhas não davam bola prá ela. Cada qual com suas bolinhas,
viviam dizendo que ela não era uma joaninha.


A joaninha ficava triste, pensando nas bolinhas e no que poderia fazer...
Comprar uma capa de bolinhas?

Ou, quem sabe, ir embora para longe, muito longe dalí?

Ela pensava e pensava...

Sabia que não seriam as bolinhas que iriam dizer se ela era uma joaninha
verdadeira ou não. Mas as outras joaninhas não pensavam assim...

Então ela resolveu não dar mais importância ao que as outras joaninhas
pensavam e continuou sua vida de joaninha sem bolinhas...

Até que um dia, as joaninhas reunidas resolveram expulsar do jardim aquela que
para elas não era uma joaninha!

Sabendo que era uma autêntica joaninha, mesmo sem bolinhas, teve uma idéia...

contou tudo para o besouro preto, que é parente distante das joaninhas.

Decidiram ir à casa do pássaro pintor e contaram a ele o que estava
acontecendo.

O pássaro pintor, então, teve uma idéia. Pintou com capricho o besouro, que
ficou parecendo uma joaninha de verdade...

E lá se foram os dois para o jardim: a joaninha sem bolinhas e o besouro
disfarçado.

No jardim ninguém percebeu a diferença. E com festa receberam a nova joaninha.

A joaninha sem bolinhas, que a tudo assistia de cima de uma folha, pediu um
minuto de atenção e, limpando a pintura que disfarçava o besouro preto,
perguntou:

- Quem é a verdadeira joaninha?"



A história pode ser contada com a ajuda de joaninhas confeccionadas em EVA.

                                            

Receita de Massinha de Modelar




Ingredientes
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de sal ( 4 colheres de sopa)
Um copo de água.
Gotinhas de anilina ou um saquinho de pozinho de refresco para suco.
Uma vasilha

Modo de fazer
Na vasilha, misture as 2 xícaras de farinha de trigo com o sal. Vá acrescentando a água aos poucos, misturando até ficar na consistência da massinha, ou seja, a massa unida desgrudando da vasilha, só acrescente mais água se perceber que precisa. A quantidade de água depende muito da região por causa do clima, climas mais secos a massinha endurecerá mais depressa. Depois de bem amassadinha, coloque umas gotinhas de anilina da cor de sua preferência. Mistura amassando bem até ficar na cor desejada.

Por que ler histórias para crianças desde cedo?




Fonte: Matéria da Revista Pais e Filhos, número 501,dezembro de 2011




Talvez nunca tenha passado pela sua cabeça ler um livro para um recém-nascido. E muito menos para o bebê que ainda nem saiu da sua barriga. Não importa se ele não entende o significado das palavras, os benefícios vão muito além disso.


por Mariana Setubal, filha de Paulo e Cidinha


Você está sentada ao lado de um berço, num quarto quase escuro, lendo em voz alta um conto de fadas que adorava quando pequena. Na sua frente, um bebê de olhos arregalados parece não entender nada e estar pensando: "quem é essa louca falando sem parar?" Bom, ele pode não estar entendendo nada mesmo. Ou pode até estar entediado com essa história sem pé nem cabeça.


Para melhorar a situação, você poderia estar segurando seu bebê no colo e mostrando para ele as imagens, sons e texturas de um livro feito mesmo para bebês. Mas de um jeito ou de outro, o que importa é que você está introduzindo seu filho no mundo dos livros e dando o primeiro passo para ele se tornar um leitor.


Sim, porque o bebê pode até não entender nada da história, mas está ouvindo palavras – o que por si só já é um grande passo para o desenvolvimento da linguagem daqui alguns meses. Além disso, você o está familiarizando com esse objeto – o livro – e mostrando quantas coisas tem dentro desse novo “brinquedo”. Outro ponto importante é se aproximar do seu bebê. Com ele no colo, ouvindo as histórias, ele sente seu cheirinho, abraça, cria um vínculo forte de carinho e calma, que nem sempre está presente nas brincadeiras.


Não tem idade para começar a ler para um bebê. Você pode começar desde a gravidez. A partir dos 6 meses de gestação, o bebê já pode ouvir o que a mãe diz. Um estudo publicado na revista Science em 1986 mostrou que os recém-nascidos preferiam as histórias que eram contadas pelas mães, antes deles nascerem, do que histórias que nunca tinham ouvido. Mesmo de dentro da barriga, pesquisas conseguiram avaliar o interesse dos bebês pela fala da mãe por meio dos batimentos cardíacos. A mesma frase ou a mesma rima repetida várias vezes fazia a taxa de batimentos deles desacelerarem, o que indica atenção – eles paravam de se mexer para ouvir.



Para continuar lendo esta super matéria da revista Pais e Filhos, clique no link abaixo.

Por que é importante ler e ouvir histórias?



FONTE:Site Discovery kids

Desde pequenas, as crianças se divertem escutando histórias ou observando as ilustrações de um livro. Além de entreter, as histórias infantis também educam as crianças e deve ser um hábito cultivado desde cedo.


Mundos de fantasia
As histórias estimulam a fantasia. Por seu intermédio, as crianças são capazes de imaginar realidades diferentes, conhecer seres pouco convencionais, transgredir os códigos e temas estabelecidos.


É importante encorajar seu filho a criar suas próprias aventuras e personagens. Esta prática reforça sua liberdade criativa e sua auto-estima.


O que fazer com os monstros?
Muitos pais evitam contar a seus filhos histórias de monstros, temendo que eles possam ter pesadelos ou fantasias prejudiciais. É importante levar em conta que as histórias ensinam as crianças a estabelecer os limites entre realidade e ficção.


A criança que se acostuma a ler histórias de monstros e outros personagens fantásticos aprenderá que estas figuras são imaginárias, que são representações simbólicas de outros temores. Identificando-se com os protagonistas "bons" na luta contra os personagens "maus", ela supera emoções negativas e libera tensões.


Heróis perigosos?
As crianças se identificam naturalmente com os heróis das histórias. Não é preciso temer que elas imitem as ações fantásticas e impraticáveis destes personagens. As crianças costumam compreender que os heróis de ficção não agem na esfera do mundo real, e raramente imitam seus comportamentos além do terreno imaginário de jogos e brincadeiras.


Se você pedir a seu filho que invente sua própria história, é muito provável que ela pareça mais distante da realidade que qualquer história infantil.


A função da "moral da história"
Quase todas as histórias tradicionais possuem uma moral, que sintetiza um aspecto da época em que foram escritos, uma visão do que é bom ou ruim.


Os tempos mudaram, mas muitas destas histórias continuam sendo muito valiosas. Elas podem servir de ponto de partida para você conversar com seus filhos sobre atitudes negativas, como a inveja, o egoísmo e a agressividade, e outras positivas, como a generosidade, a capacidade de ouvir e o respeito pelos outros.


O cantinho da leitura
Como as histórias nos transportam a um lugar especial, em que a fantasia é a protagonista, uma boa ideia é sugerir a seus filhos que preparem um cantinho da casa destinado à leitura.
O espaço poderá dispor de uma biblioteca para guardar os livros, poltronas ou um tapete sobre o qual poderão ler confortavelmente, e uma mesa com cadeiras para que possam escrever suas próprias histórias, ou ilustrar as que escutam. O cantinho também pode ter uma arara com fantasias, que as crianças poderão vestir para dramatizar as histórias, e um espelho para penteados e maquiagens.


Sugerimos aqui um cartaz, que as crianças podem colorir e colocar na entrada do cantinho de leitura.